quarta-feira, 10 de setembro de 2014

Vivendo com outros olhos





O ocultismo não se resume em feitiços e rituais...Não se trata de usar uma varinha mágica, pantáculos ou cerimônias elaboradas para mudar o mundo ao seu bel prazer. Não se limita simplesmente em pedir e agradecer, em trocar favores e adorações. Ocultismo passa a ser, acima de tudo, um estilo de vida novo para o praticante. O começo dessa frase eu peguei de um post duma moça que falava de wicca e percebi que isso é bem mais adaptável pra realidade geral do que muita gente pensa.

Viver aquilo que você acredita pode parecer algo super natural, mas não é. É raro você ver alguém que no dia a dia aja de acordo com suas crenças. A filosofia que cada um segue dentro do contexto do oculto parece se dissolver no momento em que colocamos o pé pra fora de casa.
Você sabe que precisa de proteger de entidades e energias, mas quantas vezes parou pra pensar nisso enquanto tava discutindo a troco de nada com teu chefe ou superior? Quantas vezes parou pra pensar que magia é guerra de vontade e que nem tudo o que você muda vai permanecer daquele jeito pra sempre?
E nas ações cotidianas? Quantas vezes você realmente pensa no caminho que você segue? Quantas vezes não age contra isso, mesmo que sem querer? Quantas vezes busca fazer o paralelo entre os estudos mundanos e os estudos espirituais? Ter insights? Fazer relações?
A resposta pra tudo isso é: Quase nunca. A maior parte dos adeptos muito mal pensa em se deslocar pra ir a um encontro ou evento de menor porte pra debater, quem dirá ter o trabalho de relacionar tudo o que estuda com a vida comum. Viver, respirar as suas crenças é a maior magia que você vai experimentar fazer durante a sua vida.
A partir do momento que você começa a ver o dia a dia de outra forma, até estudar o oculto começa a parecer mais fácil...mais natural. Claro, sempre existem as desculpas: "Minha família é evangélica, não posso sair falando tudo o que eu penso!", "Minha namorada não gosta quando eu falo dessas coisas, ela é atéia", "Ah, é horrível, fica todo mundo me olhando feio". Então...quem disse que você precisa externalizar isso?
A última vez que eu senti essa conexão super forte foi durante um filme que eu tava vendo com dois ateus. O filme era uma viagem só pra eles dois, mas pra mim fazia todo o sentido do universo por conta das coisas que eu tinha estudado antes. Os insights vieram aos quilos e, mesmo sem poder comentar com os dois, eu guardei e pude depois comentar com o pessoal que de fato entendia e se interessava.
É assim que a coisa funciona. Isso é SEU e de mais ninguém. Ninguém vai olhar dentro da sua cabeça se você começar a ver certas coisas nos pequenos gestos, nas informações aleatórias, nos quebra cabeças cotidianos que começam a fazer algum tipo de sentido. Não tem desculpa pra começar a mudar um pouco o pensamento e até o tipo de comportamento.
Aja como você acha certo, não precisa dar explicação, pra quem perguntar você só responda: "Ah, achei melhor fazer assim", ninguém vai questionar se você falar com naturalidade. Agora, é tudo questão de esforço e escolha. Querer as coisas todo mundo quer, mas querer de verdade e lutar por aquilo, são outros MUITOS 500.
 

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