quarta-feira, 8 de outubro de 2014

A Morte e a Jornada do Tolo

Ela pode ser um amor se você souber o limite entre a ousadia e a estupidez





Um dia desses eu tava lendo, não lembro onde, uma discussão de uma galera falando que ocultista não tem que ter medo da morte. Realmente, eu acredito que ninguém deveria ter medo da morte, afinal, é só mais um estágio que a gente tem que passar. O problema é que, principalmente entre a galera seguidora da linha da mão esquerda, isso passou a se tornar sinônimo de desapego vital.

O que seria desapego vital? Basicamente é a banalização do ato de viver. Eu sei, tá esquisito, então vamos melhorar isso: É quando você simplesmente para de dar valor a vida e se joga de cabeça em qualquer coisa que você faça, já que tá pouco se fodendo pro que seria a consequência mais grave.
"Ah, mas tem coisa bem pior que morrer!"
É, de fato tem, mas morrer não tem volta o resto têm, ainda que não seja um retorno total ao que era antes. Mas a pior parte disso é saber que essa imprudência é fruto de uma visão interessante e até muito legal. A ausência do medo de morrer é libertadora, você passa a sentir e vivenciar tudo sem preocupação...infelizmente, para bem ou para mal. Rituais experimentais, entidades não muito sadias de se mexer, experiências de consciência alterada com drogas (lícitas e ilícitas)...esses são alguns exemplos do que esse povo costuma ir atrás.
O Arcano Zero, entre muitas coisas, fala também disso. A jornada do imaturo, do distraído ou do idiota que não sabe a hora de parar e a hora de arriscar. Se por um lado a ousadia é algo interessante, por outro pode significar risco não só pra você, mas pra quem estiver perto de você.
O mais interessante nesses casos é que o zé povinho que vai atrás dessa ideologia nunca vai sozinho, sempre dá um jeito de levar (direta ou indiretamente) alguém junto. Se não é o amiguinho com conselho errado, é o filho que vai ficar órfão de pai ou mãe e com dificuldade pra viver ou mesmo a mãe que vai chorar no teu caixão (e gastar uma nota ferrada com a porra do funeral). E vão se foder, não tem essa de "ele escutou porque quis", em momento de crise, todo mundo fica suscetível a conselho estranho. Atire a primeira pedra quem nunca fez merda quando tava mal de alguma forma!
Enfim, de toda forma, prudência não é sinal de fraqueza como muitos pintam. Existe a hora de agir, a hora de esperar e a hora de não fazer merda. Essa última é a que tá faltando pra galera. Para, pensa e depois executa, calor do momento só serve pra uma coisa: Te foder mais tarde. Simples assim...



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