segunda-feira, 23 de fevereiro de 2015

Mentiras bonitas, verdades estranhas





Cara, eu li um texto genial hoje sobre um guri que no meio de um congresso ou do gênero começou uma palestra fazendo várias ligações bizarras entre Ocultismo e Chaves. Pasmem, todo mundo acreditou no que ele dizia, mesmo não tendo nenhum tipo de base e quando ele revelou a brincadeira, todo mundo ficou meio chocado e até aborrecido. Moral da história: A palestra do garoto era justamente sobre essa questão de se querer ver ocultismo em tudo...porém, eu atento pra uma coisa mais bizarra que eu nem sei se ele chegou a pensar (provável que sim)...o fato das pessoas acreditarem em QUALQUER COISA que você diz, quando você fala aparentemente bem.

Não é de hoje que a internet tá infestada de textos cheios de citações e termos difíceis oriundos dos mais diversos universos religiosos e filosóficos que num primeiro momento até parecem fazer TODO E COMPLETO SENTIDO DA TERRA...até que você um dia para de preguiça e vai ler a definição da maior parte dos termos e as passagens geralmente citadas por essa galera e descobre dois fatos:

- Uma forçação de barra do cacete no que tange a interpretação de certas coisas. Ou seja, bagulho tirado de contexto e colocado lá pra justificar uma ideia falha.

- Termos usados de maneira MAIS que errada ou equivocada.

E o legal é que quando você descobre isso, você tem vontade de argumentar com a pessoa e aí de repente você se vê perdido em argumentos sem o menor nexo, com um monte de contradições, um monte de falsas premissas e mais termos arcaicos que vão te comer um bom tempo por conta da pesquisa sobre eles...para no fim você perceber que o cara forçou novamente a barra, meteu novamente coisa fora de contexto e tentou de toda forma produzir um argumento tão bizarro que (além da força de vontade que você precisa pra não deixar o tédio do texto maluco te dominar) você simplesmente só tem como argumentar com um belo "HEIN?".
Aí depois disso vem as velhas frases de efeito "Ué, ficou sem palavras?", "Mal entendeu o texto e quer argumentar" e tudo mais...sem dar atenção quando você responder que o argumento dele tá tão non sense que é impossível argumentar contra. É simplesmente gerador de lero lero puro. Mas o pior não tá aí...(achou que tinha acabado?) o pior são os "fãs". Geralmente aquela galera preguiçosa pra caralho que não vai se dar ao trabalho de fazer a mesma pesquisa e o mesmo tipo de estudo que você e que engole cegamente tudo o que o manolo diz.
Bom daí o roteiro é fácil, vira um super massacre (por mais que você tenha argumentos, falar com 5048543058943594073 pessoas  não muito inteligentes, ao mesmo tempo, é cansativo pra caralho) o pessoal declara quase guerra contra você e a ideia maluca do sujeito começa a se propagar por aí que nem praga. Isso tudo por...PRE-GUI-ÇA.
Ok, não é só preguiça...tem gente que até sabe que aquilo tá errado ou pelo menos acha estranha, mas ao mesmo tempo prefere acreditar que as coisas são daquele jeito (essa é geralmente a turma da Kali boazinha, Hécate comendo docinhos e Lilith deusa mãe)...é mais bonito, mais glamoroso, mais trevoso, mais legal...enfim, há mil motivos pra esse tipo de comportamento, mas a maior parte é associada a você gostar daquela entidade e não querer ter medo dela.
Basicamente, o conselho de hoje é: Pesquise. Palavras bonitas são legais, mas em geral só servem pra mascarar falta de conhecimento do assunto ou distorção de ideias. Não engula qualquer coisa, vá atrás, procure...não precisa discutir com ninguém, mesmo porque geralmente NINGUÉM te ouve. Ao menos você passa a fazer a parada certa, né?
 

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Um comentário:

  1. mas ao mesmo tempo prefere acreditar que as coisas são daquele jeito (essa é geralmente a turma da Kali boazinha, Hécate comendo docinhos e Lilith deusa mãe)

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