Todo mundo conhece aquele
amigo(a) extremamente paranóico, quase surtado, com esse negócio de ataque
astral. Admito, eu sou paranóica com esse tipo de coisa, mas eu sou paranóica
com questão de proteção e não por achar que TUDO na minha vida, desde um
simples resfriado a uma semana de pesadelos com o chefe, são efeitos de ataque.
Tá, mas por que Síndrome da
Bruxa Velha? Diziam que as bruxas que atendiam aos nobres da Idade Média, iam ficando
cada vez mais desconfiadas com tudo e com todos com o passar do tempo. Meio óbvio,
se existe você trabalhando pro nobre X, com certeza vai ter uma trabalhando pro
nobre Y. Lembrando que isso não é historicamente comprovado, é só a teoria da
origem do nome.
Por mais estranho que pareça,
geralmente essa síndrome costuma aparecer mais na galera que foca os estudos em
defesa astral. Em decorrência de saber as diversas formas de ataque e suas
prováveis conseqüências, o sujeito acaba sempre naquele dilema de "será que
é normal ou será nego tentando me foder?". Galera que trabalha com
evocação DIRETO fica nesse lance...principalmente quem vai mexer com sistemas
mais "impositivos"... traduzindo: Goétia clássica. Estranhamente esse
tipo de coisa não afeta tanto o povo que mexe mais com ataque (ainda que isso
não faça o menor sentido).
Tá, mas como resolver isso?
Simples, pra começar ponha na
sua cabeça que se você pensar que tudo é ataque astral, você entra em modo de
auto sabotagem, um dos primeiros truques que a gente estuda na aulinha básica
de defesa astral. Auto sabotagem consiste em: Manolinho x falou que vai fazer
magia pra matar manolinho y. Manolinho y entra em pânico, faz mil e duzentas
proteções e passa a ficar em alerta todo tempo. Cada vez que algo acontece de
ruim a Manolinho y, ele já pensa logo que foi o ataque do Manolinho x. E assim,
ele vai ficando tão doido, mas tão doido, que rapidamente a vida dele virou um
inferno, como o Manolinho x disse que ia virar. E sabe o mais legal? Manolinho
x não fez NA-DA, foi tudo obra da cabeça de Manolinho y.
Cada vez que você pensa em ser
atacado você tá atraindo nego pra te foder, pelo simples fato de que tem
entidades que se alimentam disso. Um MONTE de larva astral e entidade vampírica
que se alimenta de medo e pânico e que simplesmente começam a criar situações
pra você continuar exalando esse tipo de energia pra servir de almoço pra essa
turma.
Passo número um pra resolver
isso: Fez banimento? Sigilou a casa/quarto? Fez ritual de proteção? ENTÃO
ESQUECE ISSO. Se você faz um ritual pensando que ele vai falhar de alguma
forma, ELE FALHA. Isso é o BÁSICO DO BÁSICO. Sua vida tá de cabeça pra baixo?
Namorado te largou? Teus caminhos estão fechados? Maneiro, faz ritual de
banimento e de proteção e SEGUE, não fica pensando que PODE SER QUE CONTINUE A ONDA DE ATAQUE.
Em geral, a onda de ataque nunca nem aconteceu, é simplesmente paranóia.
Mas e como identificar o
ataque?
Sabe aquela sucessão de
acontecimentos que deu 100% errado a troco de nada? Do tipo: Seu café entornou,
queimou sua mão, vazou na pia, pegou na torradeira elétrica que acabou
queimando, você se atrasou pro serviço, teu patrão tava de mau humor, descontou
tudo em você (mesmo sendo o sujeito mais gente boa da Terra sempre), por conta
da treta tu arrumou trabalho extra, não conseguiu sair a tempo de pegar o
correio aberto e, por fim, sua encomenda de uma estátua da entidade que te
protege vai ficar lá até segunda feira.
Isso é um POSSÍVEL ataque astral. Perceba, não
é nem 100% garantido. Uma das formas mais simples de se começar a atacar alguém
é cortando as defesas. Primeiro foi a estátua do ritual, depois dá uma merda e
teu altar pega fogo, a empregada sem querer apaga os sigilos da parede, você
arruma uma pneumonia do cão e não consegue nem levantar pra fazer ritual e por
fim começam os pesadelos e os outros indícios de ataque astral de fato.
Resumo da ópera: Ataque não é
algo aleatório, é sempre um desencadear de coisas. Uma gripe que tu pegou não é
um ataque astral, é gripe. Teu namorado foi embora, não é ataque, é término de
namoro. SIMPLES ASSIM.
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Obrigado. Estou enlouquecendo, quase me internei por achar que sofro de psicose megalomaniaca. Andei estudando, lendo sobre Schroeber, o consolei no etereo. Quase concordei com o Freud que tanto odeio...
ResponderExcluirSeu texto foi uma esperança à minha sanidade.