Um fato bem recorrente aos
praticantes de bruxaria que seguem Deuses politeístas é o culto às forças
Lunares. A própria associação popular da bruxa com a noite e seus elementos é
um ranço que trazemos da atual sociedade em que vivemos. O mistério, o segredo,
a magia...em geral é tudo associado ao plano mental e astral, o que faz o culto
Solar ter um número bem reduzido de adeptos.
Um dado interessante, quase
70% dos praticantes de bruxaria não sabe ao certo a que relacionar as forças
solares. Você pode dividir a maior parte das respostas em 3 grupos: Quem
associa a iluminação, quem associa ao elemento fogo e quem associa as forças
masculinas. Tá errado? Não, só é um raciocínio incompleto. Por mais óbvio que
pareça, é muito raro enquanto alguém que associa as energias solares ao ser
humano como ser vivo, em outras palavras, ao físico.
Enquanto a Lua pode ser vista
como a manifestação das energias etéreas, o sol é a manifestação das energias
materiais. Essa diferença é clara, começando pela própria associação física da
coisa. A percepção do sol que você tem chega a ser muito mais física que
meramente visual, você SENTE o sol na sua pele, não é uma mudança emocional ou astral, é algo da carne, do ser
vivo.
O Sol é a grande manifestação
da vida, enquanto a Lua é a manifestação do espiritual. Um fato interessante é
que apesar da energia solar ter toda uma carga de força bruta, força animal,
você tem também o caráter efêmero. Os ciclos da Lua são longos e lentos se formos
comparar com o ciclo solar. Temos a aurora representando o nascer do homem que
cresce e amadurece até chegar ao meio dia, o sol a pino, onde temos toda a
plenitude de forças da juventude que vai enfraquecendo durante o entardecer até
termos o crepúsculo anunciando a morte.
Esse é claramente o ciclo mais
próximo ao ciclo de vida humano, porém, essa visão tem sido esquecida por
muitos adeptos que se entregam cegamente as energias etéreas, acabando por se
tornar, de certa forma, dependentes dela. As pessoas não procuram mais força em
si mesmas, mas nas divindades e na magia. Não estamos falando de gente que
espera cair as coisas do céu, mas sim aquelas que, não importa qual seja o
problema, vai recorrer a magia em primeira instância.
A partir do momento que você
entender que você, assim como o sol, possui suas limitações, mas também um
grande poder, você para de ter que recorrer a outros meios. É a grande questão
do "para de pedir e simplesmente começa a agradecer". Você não mais
honra um Deus pelo que ele te dá, mas pelo que ele ressalta na sua própria força.
O parâmetro de visão muda completamente e a magia passa a ser um recurso usado
apenas com aquilo que a sua limitação te impede de fazer.
A renovação do equilíbrio da
crença do poder próprio em conjunção com o auxílio divino inclusive é a melhor
saída para a questão dos ataques astrais. Muitos dos ataques começam a partir
da avaria que a entidade faz em cima de um psicológico fraco. A falta de
confiança em si é um dos fatores mais usados por vermes e vampiros astrais para
criar brechas para um ataque. Essas brechas também pode aparecer
espontaneamente o que cria uma vulnerabilidade quanto a "energias
negativas" que no fim de tudo são praticamente atraídas.
Resumo geral da ópera, é
interessante viver imerso na magia, mas não podemos esquecer que nós, na
condição de humanos, também podemos fazer as coisas sozinhos, sem ajuda de
deidades ou energias externas. A energia do homem é algo único e extremamente
poderoso, sendo capaz de simular qualquer outro tipo de energia que se tenha
ciência da freqüência, então chega a ser absurdo não fazermos uso dessa luz
pessoal em detrimento de outras ferramentas simplesmente por PARECER mais fácil
ou mais seguro. Como diria o ditado, se o elefante soubesse a força que tem, ele
que seria o dono do circo.
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