quarta-feira, 26 de fevereiro de 2014

Energia Boa vs. Energia Ruim





Maniqueísmos à parte, não estamos aqui discutindo sobre práticas ou crenças e sim sobre freqüências energéticas. Essa divisão que todo mundo faz questão de ratificar na verdade é algo muito relativo. Independente de estímulos externos, estamos sempre produzindo energia, desde o momento que acordamos até enquanto estamos dormindo. Essa energia é extremamente variável e com ela, varia também a nossa percepção em relação aos outros tipos de energia produzidas a nossa volta.
   Muita gente já deve ter ouvido a expressão "tô/não tô na vibe de...", essa "vibe" é justamente a energia interna que você está produzindo com a interferência mínima dos fatores externos. Essa energia sempre será confortável para você, afinal ela vem de estímulos puramente internos, e toda energia igual ou similar à ela será também confortável à você. O que não significa que isso seja muito seguro em alguns casos.
Exemplificando para melhor compreensão: Tente imaginar que você é um lutador de boxe e que acabou de sair de uma luta de rua (considerando uma situação de auto defesa e que a natureza do boxeador já seja agressiva ), assim que você sair dessa luta ainda estará emanando energia da luta. Sua percepção nessa hora estará alterada, qualquer energia externa similar (que não esteja partindo de uma fonte com vontade de brigar) será interpretada como confortável. Trocando em miúdos, é como tirar um pingüim de seu habitat e colocá-lo em um ambiente artificial, porém com as mesmas condições.
Da mesma forma que algo perigoso pode se tornar agradável por conta dessa alteração perceptiva, coisas inofensivas podem passar a representar um incomodo muito grande. Apesar do ser humano ser um dos poucos seres que possui a capacidade de adaptação e mudança de freqüência bem alta,  ainda existe um período de tempo para que essa mudança ocorra e é justamente nele que os choques energéticos podem se tornar extremamente incômodos. Lembrando que isso é muito mais freqüente em lugares ou mesmo com objetos, do que com seres humanos justamente por causa dessa adaptação natural, todavia, pessoas com uma essência divergente da atual situação em que a pessoa se encontram, podem sim causa esse choque.
Usando ainda o exemplo acima, imagine que esse mesmo lutador por algum motivo entra num local onde ocorrem atos beneficentes ou mesmo num parque calmo (Templos religiosos não estão em pauta nesse exemplo, essa exclusão será explicada mais a frente) . A princípio, o lugar será incomodo até dar o tempo da energia poder se modular de acordo com o estímulo externo (ou seja, até o cara se acalmar). Essa situação é semelhante as variações de temperatura, você coloca gelo na água quente esperando que a temperatura diminua e assim por diante.
Óbvio que existem exceções para esse caso. Entidades e certos locais possuem uma energia forte o suficiente para sobrepor a condição atual do ser humano, seja por energia acumulada ou pela própria força da entidade. Os templos religiosos entram nesse tópico pois são locais com uma quantidade absurda de entidades que habitam seu interior. O acúmulo de energia é brutal o suficiente para alterar nossa frequencia energética ou, em casos bem específicos como sacerdotes ou praticantes de linhas divergentes, afastar o sujeito de seus limites.
Entidades muito grandes possuem efeito diferente, elas podem sim alterar a natureza energética, porém no geral o encontro de ambas resulta numa terceira freqüência, geralmente de medo ou submissão, independente se sua energia é ou não similar a exalada pela pessoa no momento do encontro. Apenas alguém com uma força de vontade MUITO bem estruturada não sofre tanto com esses efeitos, porém, o esforço é muito pesado. Um bom exemplo de pessoas assim são os exorcistas. O medo ou a submissão são efeitos que essas entidades produzem afim de manterem suas posturas diante do indivíduo. Uma entidade que não queira fazer mal (ou que esteja tentando uma aproximação furtiva) obviamente vai tornar sua presença agradável, porém, uma entidade que exige respeito absoluto ou que tem intenção exclusiva de atacar, vai se aproveitar do recurso do medo alimentado-se inclusive da fonte em questão (a pessoa que está lidando com ela no momento).

Um comentário:

  1. Acho muito interessante as ponderações sobre Energia e formas de se lidar com as mesmas à sua volta.
    Os exemplos foram bons e consigo pensar em muitas exceções por inúmeros motivos, mas é aquela coisa, são EXCEÇÕES.

    Achei interessante a forma de abordar o assunto e, realmente, podemos produzir energia inclusive com lembranças e provocar inúmeros estados de consciência a partir dos mesmos...mas você sabe que isso é outra história...

    Boa postagem :)

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